quarta-feira, 30 de abril de 2014

Pontos cantados 2/2

Pontos Cantados da Umbanda

Hino da umbanda

 

Refletiu a luz divina

Com todo seu esplendor

é do reino de Oxalá

Onde há paz e amor

Luz que refletiu na terra

Luz que refletiu no mar

Luz que veio de Aruanda

Para todos iluminar

A Umbanda é paz e amor

É um mundo cheio de luz

É a força que nos dá vida

e a grandeza nos conduz.

 

Avante filhos de fé,

Como a nossa lei não há,

Levando ao mundo inteiro

A Bandeira de Oxalá !

Levando ao mundo inteiro

A Bandeira de Oxalá !

 

PONTO DE ABERTURA e FECHAMENTO das GIRAS

 

Vou abrir minha Jurema

Vou abrir meu Juremá

Vou abrir minha Jurema

Vou abrir meu Juremá

Com licença de mamãe Iansã

E de Nosso Pai Oxalá

Com licença de mamãe Iansã

E de Nosso Pai Oxalá

 

Já abri minha Jurema

Já abri meu Juremá

Já abri minha Jurema

Já abri meu Juremá

Com licença de mamãe Iansã

E de Nosso Pai Oxalá

Com licença de mamãe Iansã

E de Nosso Pai Oxalá

 

==========================

 

Eu abro a nossa gira

Com Deus e Nossa Senhora

Eu abro a nossa gira

Sambolê pemba de angola

Eu abro a nossa gira

Com Deus e Nossa Senhora

Eu abro a nossa gira

Sambolê pemba de angola

 

Abriu, abriu, abriu

Abriu deixa abrir

Com as forças da Jurema

Jurema Juremá

 

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Vamos abrir a nossa gira

Com licença de Oxalá

Vamos abrir a nossa gira

Com licença de Oxalá

 

Salve Xangô

Salve Iemanjá

Mamãe Oxum, Nanã Buroquê

Salve Cosme e Damião

Oxóssi, Ogum

Oxumaré

Salve Cosme e Damião

Oxóssi, Ogum

Oxumaré

 

==========================

 

Eu fecho a nossa gira

Com Deus e Nossa Senhora

Eu fecho a nossa gira

Sambolê pemba de angola

Eu fecho a nossa gira

Com Deus e Nossa Senhora

Eu fecho a nossa gira

Sambolê pemba de angola

 

Fechou, fechou, fechou

Fechou deixa fechar

Com as forças da Jurema

Jurema Juremá

 

==========================

 

Vamos fechar a nossa gira

Com licença de Oxalá

Vamos fechar a nossa gira

Com licença de Oxalá

 

Salve Xangô

Salve Iemanjá

Mamãe Oxum, Nanã Buroquê

Salve Cosme e Damião

Oxóssi, Ogum

Oxumaré

Salve Cosme e Damião

Oxóssi, Ogum

Oxumaré

Pontos cantados 1/2

A Importância dos Pontos Cantados

Os pontos cantados são uma das primeiras coisas que afloram a quem vai a um terreiro de Umbanda pela primeira vez. Sendo um dos aspectos mais importantes para um bom rito.

 

Uma das formas encontradas para a reaproximação do Homem com o Divino foi a música, onde se exprime o respeito, a obediência e o amor ao Pai Maior. Desta forma, os cânticos tornaram-se um atributo socio-religioso, comum a todas as religiões, onde cada uma delas, com suas características próprias, exteriorizavam sua adoração, devoção e servidão aos desígnios do Plano Astral Superior.

 

Os Pontos Cantados de Umbanda têm finalidades sequer imaginadas pelos consulentes, e mesmo por muitos médiuns, estando longe de serem apenas para alegrar ou distrair pela música. São, na verdade capazes de movimentar as forças sutis da Natureza e mesmo atrair certas entidades espirituais.

 

Juntamente com o som dos atabaques, forma-se uma corrente magnética, e quando nos concentramos para o inicio de uma incorporação, somos envolvidos por esses sons mágicos, fazendo nosso corpo vibrar em sintonia, facilitando assim, este processo.

Tanto é verdade que médiuns que foram iniciados e condicionados a incorporar, mediante o som dos atabaques e o canto, ficam "perdidos", quando necessitam incorporar em algum local, onde haja completo silêncio.

 

Outro ponto interessante a comentar, são os pontos, normalmente curtos, que quando entoados de uma forma harmônica e repetitiva, torna-se uma "oração mântrica". Tendo um efeito muito poderoso, quando vibrado do modo correto.

 

O elemento melódico das músicas africanas destaca-se, no decorrer das cerimônias privadas, no momento dos sacrifícios, oferecimentos e louvores dirigidos às divindades frente aos Pejís. São cantos sem acompanhamento de tambores, o ritmo ficando ligeiramente marcado pelo bater das palmas. A melodia é rigorosamente submetida às acentuações tonais da linguagem Yorubá.

 

Os dois elementos, ritmo e melodia, encontram-se associados no decorrer do Xirê público, quando os sons dos atabaques são acompanhados por cantos

A origem do mal

Na escuridao do nada, no inicio de tudo, Deus conhecia o bem e o mal, mas nao com nós, mas na forma mais pura e poderosa q existe destas duas forças, numa batalha incansavel na tentativa de separar- se uma da outra, o bem finalmente se mostrou mais forte e venceu, e essa batalha foi oq desidiu a existencia do mundo como conhecemos, assim Deus arancou o Mal de dentro de si mesmo e o aprisioou firmemente em sua nao esquerda, e assim se fez o tempo como conhecemos, o tempo era pra ser eterno e cheio de luz, mas o tempo em sua perfeita luminosidade, serenou e de sua gota de serono nasceu samael, q mais tarde iria conhecer a mão esquerda de Deus e seria tomado pelo mal

Hoje conhecemos samael pelo nome de LUCIFER

terça-feira, 29 de abril de 2014

Pontos Riscados

PONTOS RISCADOS

Pontos Riscados são os símbolos gráficos dos quais as entidades de Umbanda se servem para determinar sua identificação, funcionando como verdadeira identidade da entidade que se manifesta, impedindo assim que algum espírito mal intencionado engane os demais componentes do templo onde se manifesta a entidade. São traçados, geralmente, no chão ou em tábua de madeira, ou mármore, com uma pemba (giz), utilizando-se de símbolos como sóis, estrelas, triângulos, lanças, flechas, folhas, raios, ondas, cruzes.

Não pode existir um terreiro ou mesmo um trabalho de magia sem o ponto riscado. Assim, o ponto riscado é o instrumento mais poderoso da Umbanda, uma vez que com ele nada se poderia fazer com segurança, já que é a pemba que tem o poder de fechar, trancar ou abrir os terreiros conforme exigir o trabalho a ser praticado.

Através do ponto riscado a entidade mostra seu grau hierárquico, e movimentando toda uma falange de entidades que trabalham sob suas ordens para um determinado trabalho de auxílio a alguém. É pela grafia, pelos símbolos utilizados, que podemos identificar a entidade como um caboclo, um preto-velho, qual preto ou qual caboclo e assim por diante.

Cada ponto riscado tem sua função específica. Os pontos riscados são verdadeiros códigos registrados e sediados no plano espiritual. Geralmente, só o pai de Santo ou a entidade firmada sabe e pode identificar, com segurança, qual entidade riscou o ponto, ou qual Falangeiro de Orixá está ali incorporado trabalhando.

Através dele, identifica-se a falange da entidade, sua atividade e poderes. Cada traço tem seu significado e sua importância no ponto riscado pela entidade. Por isso mesmo, não podem ser riscados sem o devido conhecimento ou por alguém que não seja a entidade atuante, já que em se tratando da magia poderosa das entidades de Umbanda, se não forem traçados por elas, não passam de simples rabiscos inócuos.

 Os pontos riscados nos templos de Umbanda são feitos com a Pemba, que consiste numa espécie de giz, confeccionado com calcário, de formato cônico-arredondado em diversas cores, sendo que conforme a cor utilizada nos pontos riscados pela entidade identifica-se a Linha a que pertence a entidade, ou a Linha com a qual a entidade trabalhará naquele momento.

Pela pureza, a Pemba é um dos poucos elementos que pode tocar a cabeça do médium, sendo utilizada para lavagens de cabeça, banhos de descarrego, etc.

Pontos ou Representações dos Orixás na Umbanda

 

 

OXALÁ: toda de representar a presença de luz.

IANSÃ: a taça e o raio.

COSME E DAMIÃO: carrinhos, pirulitos, brinquedos em geral, bonecos e palhaços, etc.

IEMANJÁ: a estrela, a âncora, as ondas, etc.

OXUM: a lua, o coração, etc.

OXOSSI: a flecha e o arco.

OGUM: a espada, a lança, a bandeira usada pelos cavaleiros, vários instrumentos de combate.

XANGÔ: o machado.

NANÃ: o iberi ou uma chave.

OBALUAIÊ: o cruzeiro das almas.

 

Outros Significados dos pontos:

- Um Ponto - o Ser Supremo, a origem.

- Uma Linha Reta - o Mundo Material.

- Duas Linhas Retas - o Princípio, o Masculino e o Feminino.

- Uma Linha Curva - a Polaridade.

- Dois Traços Curvos - as duas polaridades - positiva e negativa.

- Um Triângulo de Lados Iguais - a Força Divina - Pai, Filho e Espírito Santo - Santíssima Trindade.

- Dois Triângulos (Hexagrama) - Estrela de seis pontas - todas as Forças do Espaço.

- Um Quadrado - os 4 elementos (Água, Terra, Fogo e Ar).

- Um Pentagrama - a Estrela de Davi e o Signo de Salomão - a Linha do Oriente, Oxalá, a Luz de Deus.

- Três estrelas também representam os Velhos e Almas.

- Círculo - o Universo, a Perfeição.

- Um Círculo com Dois Diâmetros Entre Si - o Plano Divino, o Quaternário Espiritual.

- Círculos Menores e Semicírculos - as fases da lua (símbolo de Iemanjá), forças de luz, inclui Iansã.

- Círculo com Estrias Externas - o sol (símbolo de Oxalá).

- Espiral - para fora indica chamamento de força, retirando demanda ou irradiação de Boiadeiro. Seta Reta ou Curva e Bodoque - irradiação de Oxossi (caboclo).

- Balança, Machado ou Nuvem - símbolos de Xangô e do Oriente.

- Raio (condições atmosféricas) - símbolo de Iansã.

- Espada Curva reta ou inclinada - símbolo de Ogum.

- Bandeira Branca com Cruz Grega Vermelha - símbolo de Ogum.

- Flor ou Coração - símbolos de Oxum.

- Coração com uma Cruz no Interior - símbolo de Nanã.

- Traços Pequenos na Vertical (chuva) - símbolo de Nanã.

- Folhas ou Plantas - símbolos de Oxossi ou Preto-velhos.

- Tridentes - símbolos para Exu e Pomba-gira; garfos curvos para a Calunga e retos para a Rua. (Pode haver ou não caveira)

- Cruz Latina Branca - Cruz de Oxalá.

- Cruz Grega Negra - com pedestal, símbolo de Omulu.

- Arco-íris - símbolo de Oxumaré.

- Estrela Branca (Oriente) - Luz dos espíritos.

- Estrela Guia (com cauda) - símbolo da capacidade de acompanhamento (Oriente).

- Um Oito Deitado (Lemniscata) - símbolo do Infinito.

- Cordão com Nó ou um Pano - símbolo das crianças.

- Conchas do Mar - símbolo das crianças na irradiação de Iemanjá , Oxum, Nanã.

- Águas Embaixo do Ponto - símbolo de Iemanjá (mar).

- Pequenos Traços de água - símbolo de Oxum.

- Traço ou Linha Curva com Círculo nas Pontas - símbolo de força, amarração e descarregos.

- Rosa dos Ventos - chamada de força ou descarrego.

- Palmeiras ou Coqueiros - força dos Velhos ou Baianos

- Traço com Três Semicírculos nas Pontas - descarrego e força também.

 

Evidentemente, as entidades se utilizam dos desenhos aqui representados cada qual a sua maneira e necessidade, de acordo com o trabalho a ser realizado, sendo que nós só poderemos saber exatamente seu significado apenas quando indagarmos da entidade o porquê da utilização daqueles determinados desenhos no ponto riscado.

O ponto riscado é uma “ordem” escrita a uma série de entidades. Quando um médium risca um ponto irradiado por uma entidade, está mobilizando a falange que com ela trabalha, ou outra, direcionando a energia mobilizada para o objetivo desejado, dependendo do merecimento do consulente e da ética do médium. Os pontos riscados obedecem à vibração original ou flecha, da qual falaremos a seguir. Tudo começa com 1 simples ponto (1 ponto sozinho nada produz em termos de magia, mas vários pontos geram uma linha e várias linhas fazem um ponto riscado).

Todavia é importante saber que o ponto riscado não produz nenhum tipo de magia se não for impulsionado pelo pensamento. Muitos médiuns acreditam que podem simplesmente riscar o ponto e que as entidades vão fazer tudo por ele. Vemos em muitos centros de umbanda médiuns riscando pontos que de fato nada têm a ver com os princípios dos pontos riscados. É possível que em alguns casos a espiritualidade considerando o merecimento do consulente e o desconhecimento bem intencionado do médium, além de seu real desejo de manipular forças amorosas para aquele consulente, promova o necessário para o auxílio. Não se engane todavia o médium achando que está promovendo magia com pontos sem os elementos básicos dos quais eles se compõem.

Os sinais aqui apresentados são os chamados sinais positivos, que propiciam apenas magia branca, digamos assim. De forma que não adianta a ninguém tentar fazer outro tipo de magia usando estes sinais. Os sinais negativos, os chamados ocultos, não podem ser revelados. Elementos básicos de identificação dos pontos riscados (Oriundos dos desenvolvimentos das linhas, eles são três):
- Flecha: identifica a vibração - forma da entidade.
- Raiz: identifica a origem (a linha, uma das sete, a que pertence a entidade).
- Chave: identifica o elemento que a entidade manipula.
Sinais positivos que identificam cada ponto (são 7)
(os negativos são ocultos)
1 - Flecha ou vibração forma (identifica a forma como a entidade se
apresenta):
A Flecha, que é baseada na linha, que por sua vez é formada de pontos, representa o equilíbrio e a dualidade sendo, portanto, a vibração original ou reflexo da escrita divina. Sempre orientada para o alto, para o céu, em louvor e respeito às divindades que a ensinaram aos homens. No movimento da síntese da umbanda existem três manifestações formas:
- caboclo
- preto velho
- criança
2 - Raiz ou linha (uma das 7) na qual a entidade trabalha:
- Oxalá
- Ogum
- Oxossi
- Xango
- Yemanjá
- Yori
- Yorimá
3 - Chave (identifica o grau hierárquico da entidade):
- Guia
- Protetor
Obs. E também se é chefe de legião, chefe de falange ou de sub falange.
4 - Planeta regente (planetas sagrados) e signo zodiacal:
- Sol
- Lua
- Marte
- Vênus
- Júpiter
- Saturno
- Mercúrio
5 - Cor fluídica
6 - Elemento que manipula, tattwa*, corrente cósmica e metal
correspondente.
* Falaremos mais disso em momento oportuno.
Page 5
7 - Entidades que comanda:
- Naturais
- Artificiais
Sinais grafados
1. Flecha ou vibração – forma da entidade:
Caboclo
Preto Velho
Criança
2. Raiz ou linha da entidade: (o sinal grafado na flecha)
. .
.
Oxalá Ogum
Oxossi Xangô Yemanjá Yori Yorimá
Page 6
3. (Chave) Grau hierárquico:
1°-Guias 2°-Protetores
Obs. Ambos grafam o sinal do lado esquerdo da flecha
3°-Chefe de legião: grafa acima da flecha o sinal de sua vibração original. Na alta magia esse sinal tem grande poder e comanda um número infindável de entidades.
Oxalá Imanência de Deus
Ogum
Fogo da salvação
Oxossi Ação envolvente
Xangô Equilíbrio
Yemanjá Eterno feminino da natureza
Yori . Relação com a Lei
Yorimá
A Lei em ação
4° - Chefes de falange e sub falange: grafam o mesmo sinal abaixo da flecha.
Page 7
Exemplo até aqui:
Entidade da linha de Xangô.
Plano de guia.
No grau de chefe de legião.
4.
Planetas e signos zodiacais:
Planetas sagrados
Signos zodiacais
Orixás
Sol Leão - Oxalá

 PONTO RISCADO DE EXU
O ponto riscado possui grande significado e valor mágico no culto de Umbanda. É através do ponto riscado que os guias contam toda sua história, sua origem e passagem do mundo material e astral. O ponto riscado é um emblema-símbolo. Os símbolos são sinais expressos de forma que dão a entender uma intenção ou trajetória humana. No

domingo, 27 de abril de 2014

Magia das velas. 3/3

MENSAGENS DAS VELAS

Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens:

Vela que não acende prontamente - Indica que o anjo pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor pode estar "poluído ou carregado".

Vela queimando com chama azulada - O anjo demonstra que, devido às circunstancias, seu pedido terá algumas mudanças. Está lhe pedindo paciência, pois a realização de seu desejo já está a caminho.

Vela queimando com chama amarelada - A sua felicidade está próxima.

Vela queimando com chama vermelha - O seu pedido está sendo realizado.

Vela queimando com chama brilhante - Você está tendo êxito no seu pedido.

Chama que levanta e abaixa - Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada. Alerta para firmar o seu pedido.

Chama que solta fagulhas no ar - O anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do seu pedido ser realizado. Antes do seu pedido se realizar, você sofrerá algum pequeno aborrecimento.

Chama que parece uma espiral - Seus pedidos serão alcançados, o anjo já está levando sua mensagem. Mas, cuidado, não faça comentários de seus desejos, pois tem gente por perto querendo atrapalhar os seus pedidos.

Pavio que se divide em dois - Seu pedido foi feito de forma duvidosa, tente novamente.

Ponta de pavio brilhante - Sorte e sucesso no seu pedido.

Vela que chora muito - O anjo sente dificuldades em realizar o seu pedido. Pois, você está muito emotiva, e sem forças.

Sobra um pouco de pavio e a cera fica em volta - O anjo pede mais oração.

Se a vela apaga, depois de acesa (sem vento por perto) - O anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe à você resolver. Acenda mais duas velas, para reforçar o pedido.

Chama enfraquecida - É preciso reforçar o seu pedido.

Chama que permanece baixa - De tempo ao tempo, pois esta não é a hora certa para receber o que tanto deseja. Indica que você não está bem, e há necessidade de elevar rapidamente o seu astral.

Chama que vacila - Indica que o pedido se realizará, mas antes ocorrerá alguma transformação necessária.

Quando se acende mais de uma vela e uma das chamas está mais brilhante do que as outras - Indica boa sorte.

Quando se acende mais de uma vela e, todas as chamas ESTÃO altas e brilhantes - Erga as mãos para o céu e agradeça pela benção que está recebendo em seu pedido.Quando a vela queima por inteiro: seu pedido foi plenamente aceito.

Quando a vela forma uma ESPÉCIE de escada ao lado - indica que seu pedido está se concretizando.

Quando a vela termina de queimar e sobra cera esparramada no prato, sem queimar - É sinal que você precisa acender novamente o que sobrou, pois existem energias negativas atrapalhando. Quando terminar de queimar, então acenda outra e agradeça ao seu Anjo.

Obs.: Amados Irmãos, nem todos acreditam nestas mensagens acima descritas, mas não nos custa menciona-las.

SEGUNDO SUA FORMA 

Velas quadradas - Mobilizam energias e propostas de teor material. Quando buscamos cimentar algo prático e objetivo. Agrega solidez e força.

Velas cilíndricas - São elementos de força que promovem a elevação, geram a sensação de superação. Usadas para crescimento e orientação. Ideais para superar limites e purificação espiritual.

Velas redondas - Ativam e facilitam as mudanças. Acender uma vela redonda serve para dar uma injeção de vigor a uma situação que se encontra adormecida. Uma carga de energia.

Velas triangulares ou hexagonais - Quando apresentam ângulos muito marcados geram uma energia de luta e combate. Pode-se usar para vencer uma concorrência ou para superar o outro em uma disputa comercial ou judicial.

Velas espiraladas - Quando se busca maior objetividade em assunto em que a fantasia está mesclada com a realidade. As que apresentam a forma de caracol são usadas para claridade mental e sabedoria interior.

Velas de mel - Sugerem doçura e harmonia. Indicadas para cumprir desejos de sintonia de casal e para criar bons laços de trabalho.

Velas com símbolos orientais - Quase todos eles são indicados para a prosperidade, sabedoria, saúde, paz e amor. Enquanto se queima vão ativando distintos símbolos ou setores de nossa vida.

Velas animal-print - As que são estampadas com texturas de animais selvagens são indicadas para sexualidade e potenciam a libido.

Velas frutais - São ótimas para indicar a melhor solução ante problemas de trabalho ou de resolução profissional.

Velas Flutuantes - Somente se utilizam para propósitos sentimentais. Devem ser acesas entre as 12hs e 18hs, durante o dia, enquanto rege o elemento sol para receber toda a força e energia. Se desejar fazer um jantar à luz de velas pela noite, basta colocar o recipiente com a água em pleno sol por cerca de duas horas.

Velas perfumadas - Os aromas permitem que a cor some-se à força que imprime cada essência. Os aromas atuam sobre nosso sistema nervoso, inclusive estimulam as distintas funções do organismo a nível sensorial e extra-sensorial.

Velas em gel - Não são as mais indicadas para pedidos, porém servem para tudo que seja a busca do equilíbrio energético ou em trabalhos com a aura humana, desde que se saiba onde deve buscar o equilíbrio.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Magia das velas 2/3

VELAS QUEBRADAS OU USADAS

Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens, ou que não estejam quebradas. A principio, pensei tratar-se de mera supertição, mas depois compreendi que a vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente evitando assim um choque de energias, que geralmente anula o efeito do trabalho de magia. Somente no caso da vela quebrada encontrei um componente supersticioso: psicologicamente, a pessoa acredita que um trabalho perfeito precisa de instrumentos perfeitos. Se o trabalho obtiver sucesso, o detalhe da vela quebrada não será notado: mas, se falhar, será tido como principal fator de seu fracasso o fato de a vela estar quebrada.

FÓSFORO OU ISQUEIRO

Em muitos Terreiros existe uma recomendação para só se acenderem velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa.

Normalmente, os Terreiros fazem uso de pólvora, chamada de fundanga, nos trabalhos de descarrego. O enxofre que a pólvora contém também está presente nos palitos de fósforo. Ao entrar em combustão, a chama repentina, dentro de um ambiente místico, provoca uma reação psicológica muito eficiente, além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido à sua composição química, em contato com o ar. A mente do médium capta essas vibrações, que funciona como um comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório, promovendo desta forma uma limpeza psíquica no ambiente. Não é a pólvora que faz a limpeza, mas a mente do médium, se ele conseguir ativa-la para este fim.

VELA DE SETE DIAS

Na Umbanda, alguns médiuns ficam em dúvida sobre se a vela de sete dias tem a mesma eficiência de sete velas normais. Sabemos de acordo com a psicologia, que um comportamento pode ser modificado através do reforço. No fato de se acender uma vela isoladamente não há nenhum tipo de reforço que se baseia na repetição. Assim, ao acender uma vela durante sete dias, as pessoas são reforçadas diariamente em sua fé e, repetindo os pedidos, dentro desse ritual de magia, ficam realmente com maiores probabilidades de despertar a própria mente e alcançar os seus propósitos. Na prática, constamos que dificilmente uma vela de sete dias queima durante todo esse tempo.

MEDITAÇÃO

Para trabalhos de meditação o uso das velas é excelente pois, além da diminuição dos estímulos visuais na semi-escuridão, força a atenção para a chama da vela, aumentando a capacidade de concentração. O contraste do claro-escuro contribui para lembrar as pessoas da necessidade de uma iluminação interior.

CORES E QUANTIDADE

Na Umbanda, o uso da vela branca é o mais freqüente, devido à sua representação como símbolo da pureza. A cor branca na Umbanda é a cor do Orixá Oxalá. Daí a razão do uso de velas brancas na maioria dos rituais de magia, dentro da associação da pureza/Oxalá.

O Orixá Ogum, tido como senhor das guerras, tem uma vibração muito forte. As velas vermelhas, quando acesas dentro de seu ritual, vibram na mesma freqüência, com resultados mais favoráveis. Considerando que a força da vela está mais na força mental do mago, a cor irá concorrer com o sentido de favorecer sua capacidade de concentração, devido a conjugação de freqüências idênticas. Se houver uma inversão nas cores das velas, isso poderá ou não alterar o resultado dos trabalhos de magia, pois dependerá em grande parte da força mental do mago.

Ficou estabelecida que a cor  que deriva da vermelha, é a cor do Orixá Iansã, também pelo fato de ser uma energia de luta. As velas acesas para Iansã deverão ser da cor vermelhas ou rosas, para continuar em sua freqüência vibratória. A variação de quantidade de velas deve ser a mesma que se acende para qualquer outro Orixá ou Entidade, de acordo com os objetivos da magia. Todavia, o umbandista deverá ter o cuidado de acender sempre em numero impar de velas, pois no ocultismo os números ímpares não se anulam, por terminarem sempre em um; daí sua força mágica, por não ser um numero divisível. 

Acender apenas uma vela tem o sentido de unidade, de unificação. Três velas representam na mente humana a trindade divina (Pai, Filho e Espírito Santo). Cinco velas representam em nosso inconsciente coletivo o próprio homem. Sete velas significam a junção do espiritual (3) com o material (4), ou simbolizam a união entre o microcosmo (homem) e o macrocosmo (Deus), e assim por diante.

A cor azul, com sua vibração serena, vibra na mesma freqüência do Orixá Oxum, a senhora das águas doces. A vela de cor azul tanto pode ser acesa para Oxum como para Iemanjá, que aceita em seu ritual velas brancas. Por isso alguns Terreiros preferem usar as velas bicolores, nas cores azul e branca, para Iemanjá.

Estabeleceu-se a cor marrom-ocre é a cor do Orixá Xangô, levando-se em consideração a neutralidade dessa mesma cor. A energia de Xangô emana dos minerais, que possuem uma variedade muito grande de cores. Curiosamente, prevaleceu a cor mais freqüente, que a das pedras sobre a superfície da terra.

A cor verde, por seu equilíbrio vibratório, obtido pela junção das cores amarela e azul, vibra na freqüência do Orixá Oxossi, o senhor das matas. Assim, uma vela de cor verde, acesa numa mata, que tem a cor verde, possui uma força vibratória muito forte, facilitando o trabalho de magia.

A cor rosa, com sua vibração cheia de vida, vibra na freqüência da energia da falange dos espíritos das crianças, conhecidas também como Ibejis. Velas bicolores, nas cores azul e rosa, são acesas também com o mesmo resultado das velas cor-de-rosa.

A vela de cor preta, com sua vibração pesada, simboliza a morte física e tem a mesma freqüência do Orixá Omulu, o senhor da calunga ou do cemitério. Essa cor de vela jamais deve ser utilizada, pois sua freqüência é altamente negativa, o que usamos é a vela bicolor amarelo e preta.

As velas bicolores, nas cores vermelha e preta, são utilizadas para os Exús. Devem ser acesas com muita cautela e de preferência por quem conhece os segredos da magia, ou seja, por quem conhece a “mironga”. A vela vermelha e preta, quando está queimando a cor vermelha, tem o sentido de luta; quando esta queimando a cor preta significa vitória sobre o objetivo proposto inicialmente.

As velas bicolores, nas cores branca e preta, são utilizadas nos trabalhos de magia dos Pretos Velhos e devem ser usadas sob a orientação direta dos próprios Pretos Velhos.

Para os trabalhos de alta magia, recomenda-se o uso de velas de cera, por sua constância e pela força de sua chama. É a vela ideal para as cerimônias de batismo das crianças, onde elas serão amenizadas do carma de seus inimigos de vidas passadas.

Anjo da Guarda - branca
Baiano - amarela ou laranja
Boiadeiro - marrom ou verde
Caboclos – verde
Criança – rosa ou bicolor azul e rosa
Exú – preta ou bicolor preta e vermelha 
Iansã - vermelha
Iemanjá - azul claro 
Marinheiro – bicolor branca e azul, azul claro
Nanã - lilás
Obaluayê (Omulu) - bicolor branca e preta ou roxa
Ogum – vermelha 
Ossãe – bicolor branca e verde
Oxalá – branca
Oxóssi – verde
Oxum – amarela, azul escuro, dourada ou rosa
Pombo-Gira - vermelha
Pretas-Velhas – bicolor branca e preta, ou roxa
Pretos-Velhos – bicolor branca e preta
Xangô - marrom

***Obs.: estas cores não são padrões em todos os Terreiros

Magia das velas 1/3


O poder das Velas

A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. Ela está presente no Congá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e em quase todos os trabalhos de magia.

Quando um umbandista acende uma vela, mal sabe que está abrindo, para sua mente, uma porta interdimensional, onde sua mente, consciente, nem sonha com a força de seus poderes mentais.

A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo, tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.

A vela desperta, nas pessoas que acreditam em sua força mágica, uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.

Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria. Embora, na verdade, saibamos, através do ocultismo, que o fogo possui uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.

Muitos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.

Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.

No ritual da magia, o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças mentais, onde irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais. Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, conseqüentemente, está sendo um mago.

Se uma pessoa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível, e as energias de retorno são sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.

As pessoas que utilizam a força da magia das velas – que, na realidade, despertam as forças interiores de cada um – com propósito maléficos, não são consideradas magos, mas feiticeiros ou bruxos. Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, de diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso cármico com os senhores do destino. Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito, ninguém fica impune junto à justiça divina. Voltaremos ao planeta Terra quantas encarnações for preciso para expiar nossas dívidas com o passado. Por outro lado, feliz daquele que lembra de acender uma vela com o coração cheio de amor para o anjo da guarda de seu inimigo, perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar ao seu redor um campo vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações superiores.

Ao acender velas para as almas, para o anjo da guarda, os pretos velhos, caboclos, para a firmeza de pontos, Conga, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante que o umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa, tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz: A mão de quem dá uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe.

A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório. Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influencia se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção. Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade negociando com uma maior ou menor de velas acesas. Os espíritos captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Daí ser melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz: “Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.”

Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do cemitério, nas encruzilhadas, embaixo de uma arvore, ao lado de uma oferenda, apaga-la por brincadeira ou por outra razão. Devemos respeitar a fé das pessoas. Quem assim o cometer, deve ter em mente, que poderá acarretar sérios problemas com esta atitude, de ordem espiritual.

Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente quando acender uma vela faz parte desse sentimento. Se acender uma vela a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso apagar a vela. Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Oferendas

O intuito da oferenda também faz diferença – se for para pedidos materiais, deve-se utilizar número par de velas, flores etc; Caso seja pedido espiritual ou de ordem mediúnica, o número deve ser ímpar.

Segundo aprendi, e dentro do que já expliquei, vou fazer um resumo pra vocês:

Oxalá – pão, canjica, azeite, suco de uva (alguns utilizam vinho branco puro), frutas, cravos ou jasmins brancos e vela branca comum. Não é necessário fumo, pois nenhuma entidade desta vibração o aceita ou utiliza.

Já vi, em alguns lugares, colocar tais oferendas em portas de Igreja, o que eu considero um desrespeito à fé alheia. O lugar mais indicado é a beira de um rio, às margens de uma cachoeira, ou na falta destes, na entrada de uma mata ou bosque.

Na Umbanda Esotérica, aconselha-se que seja feita no Domingo.

Iemanjá – ovo cozido, água de coco verde (alguns utilizam também o champanha), perfume (ou essência) de qualquer natureza sobre algodão, flores diversas, velas amarelas. Não se deve jogar a oferenda ao mar. deve-se fazê-la na praia, numa distância conveniente para que as ondas não a destruam. O dia melhor, na Umbanda Esotérica, é a Segunda-Feira. Algumas pessoas gostam de ofertar, pentes, espelhos etc. Não vi nada a favor ou contra este hábito, em meus estudos.

Xangô - batata-doce, espigas de milho verde, postas de coco ou abóbora; cerveja preta ou vinho misturado com leite de coco; fumo na forma de charuto ou cigarro de palha; velas marrons e flores.

Na Umbanda Esotérica, o melhor dia é Quinta-feira (ligado a Júpiter) e as oferendas devem ser colocadas nas cachoeiras ou pedreiras.

Ogum – aimpim, frutas diversas, fumo na forma de charutos ou cigarros de palha, velas na cor vermelha (na Umbanda Esotérica), espada de São Jorge, flores como “crista-de-galo, palmas vermelhas etc, cerveja branca ou vinho misturado com chá preto. O melhor dia seria Terça-feira (ligado a Marte). Os locais de entrega podem ser na mata ou na beira da praia, dependendo se o caboclo trabalha com o mar ou com a mata (Ogum Beira-Mar, Sete Ondas etc trabalham com Mar; Ogum Rompe-Mato, 7 Espadas etc trabalham com Mata).

Oxóssi – mel de abelha, frutas, hortelã, cerveja branca, vinho, fumo na forma de charutos ou cigarros de palha, velas verdes, folhas de bananeira. Melhor dia Sexta-feira (Vênus), e o local é a mata.

Yorimá (pretos-velhos) – tutu de feijão, milho, abóbora, farinha torrada com sal, café amargo ou vinho tinto, flores e frutas diversas, arruda, cachimbo e fumo de rolo, velas brancas ou brancas e pretas (alguns lugares utilizam a vela roxa). Melhor dia é Sábado (Saturno) e o local mais apropriado é na Mata, na base do tronco de árvores frondosas.

Yori (crianças) – cocadas, doces diversos, maçã, amendoim, sucos, refresco de guaraná, manjar branco, velas cor-de-rosa, azuis ou brancas. Rosas, flores diversas e frutas diversas.Melhor dia: Quarta-feira (Mercúrio). Os locais mais indicados são os campos abertos e os jardins floridos.

Exu – Encruzilhada preferivelmente de terra, uma garrafa de cachaça, 1 vela preta e vermelha, 1 charuto e uma caixa de fósforos: após agradecer a Entidade o que ela lhe tem feito de bom, abra a cachaça, derrame um pouco na terra.Acenda a vela, acenda o charuto, de 3 baforadas, e coloque o mesmo sobre a caixa de fosforos entre-aberta.

Pomba-Gira – Três rosas vermelhas, 1 carteira de cigarrilhas, um garrafa de licor de anis, uma vela preta e vermelha. Procedimento como acima. Atenção a encruzilhada para pomba gira é aquela em T.

E claro que existem outros trabalhos para Exu, mas nao cabe menciona-los aqui. Horário para Exú ao meio dia ou apos as 18:horas. Dia mais que apropriado sexta feira.

Lembrete – Não vá sozinho a encruzilhada, vá com 3 ou 4acompanhantes.Para isso ao encerrar os trabalhos afaste-se de costas para ele, pedindo a entidade que proteja sua retirada dali.

OBS.: Esse trabalho serve para se pedir coisas, porem como é o primeiro passo é necessário pensar na compensação que se vai dar a Eles quando o que queremos for concedido. Muito cuidado com o que pedir a Exu, às vezes Ele atende além da conta.

sábado, 19 de abril de 2014

Camdomble e suas naçoes


Os negros escravizados no Brasil pertenciam a diversos grupos étnicos, incluindo os yoruba, os ewe, os fon, e os bantu. Como a religião se tornou semi-independente em regiões diferentes do país, entre grupos étnicos diferentes evoluíram diversas "divisões" ou nações, que se distinguem entre si principalmente pelo conjunto de divindades veneradas, o atabaque (música) e a língua sagrada usada nos rituais.


A lista seguinte é uma classificação pouco rigorosa das principais nações e sub-nações, de suas regiões de origem, e de suas línguas sagradas:


NAÇAO NAGÔ de linguagem YOURUBA

NAÇAO KETU OU QUETO (Bahia) e quase todos os estados - Língua yoruba (Iorubá ou Nagô em Português)

NAÇAO EFAN na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo

NAÇAO IJEXÁ principalmente na Bahia

NAÇAO NAGÔ ELEGBA do Nordeste no Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo

Mina-nagô ou Tambor de Mina no Maranhão

XAMBA em Alagoas e Pernambuco (quase extinto).

BANTU, ANGOLA E CONGO. sao uma soh NAÇAO, ANGOLA é minha naçao, sou filhos dos filhos de ANGOLA

(Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul), mistura de línguas Bantu, Kikongo e Kimbundo.

CAMDOMBLE DE CABOCLOS (entidades nativas índios)

JEJE, A palavra Jeje vem do yoruba adjeje que significa estrangeiro, forasteiro. Nunca existiu nenhuma nação Jeje na África. O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindo da região de Dahomey e pelos povos Mahis ou Mahins. Jeje era o nome dado de forma pejorativa pelos yorubas para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahis eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou povos Savalu do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savé" que era o lugar onde se cultuava Nanã. Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savé (tendo neste caso a ver com os povos fons). O Abomey ficava no oeste, enquanto Ashantis era a tribo do norte. Todas essas tribos eram de povos Jeje,(Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo) - língua ewe e língua fon (Jeje)

Jeje Mina língua mina São Luiz do Maranhão

Babaçuê, Belém, Pará

Candomblé é uma religião derivada doanimismo africano onde se cultuam os orixásvoduns ou nkisis, dependendo danação. Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões de matriz africana mais praticadas, tendo dois milhões de seguidores em todo o mundo, principalmente no BrasilTambém é possível encontrar o chamado povo do santo em outros países como UruguaiArgentina, VenezuelaColômbia,PanamáMéxicoAlemanha, ItáliaPortugalEspanha.

Cada nação africana tem como base o culto a um único orixá. A junção dos cultos é um fenômeno brasileiro em decorrência da importação de escravos onde, agrupados nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como babalorixá no caso dos homens e iyalorixá no caso das mulheres.

A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica. Os sacerdotes africanos que vieram para o Brasil como escravos, juntamente com seus Orixás/Nkisis/Voduns, sua cultura, e seus idiomas, entre 1549 e 1888, é que tentaram de uma forma ou de outra continuar praticando suas religiões em terras brasileiras, portanto foram os africanos que implantaram suas religiões no Brasil, juntando várias em uma casa só, para sobrevivência das mesmas. Portanto, não é invenção de brasileiros.


quinta-feira, 17 de abril de 2014

os 16 Orixas


Apresentamos à seguir as descrições dos 16 Orixás mais cultuados no Brasil. Lembramos que existem diversas correntes no Candomblé e na Umbanda, por essa razão as informações poderão ser diferentes de acordo com a tradição ou região.

O PANTEÃO DOS ORIXÁS AFRO-BRASILEIROS



EXU, Senhor dos caminhos, Orixá mensageiro e vencedor de demandas. Por estar mais próximo da realidade humana é considerado o Orixá das causas materiais. Veste-se de vermelho e preto e seu elemento é o fogo. Seu dia é a Segunda-feira e sua saudação é "Laroiê !". Seus filhos são pessoas críticas e originais, não ligam para opiniões alheias. Adeptos da lei do menor esforço, preferem concentrar suas energias no lazer. De hábitos noturnos, tendem a ser egoistas e tornam-se tristes quando não se encaixam em determinados ambientes.

OGUM, é o Orixá guerreiro. Deus do ferro e da guerra. Seu domínio são as retas dos caminhos, as lutas e o trabalho. Veste-se de azul escuro, verde ou vermelho. Traz sempre sua espada pronta para o ataque. Seu dia é terça-feira e sua saudação é "Ogunhê !" Seus filhos, são pessoas com um apurado senso de honra e incapazes de perdoar uma ofensa. São fisicamente muito resistentes, curiosos por natureza, possuem muita capacidade de concentração e perseguem seus objetivos com derterminação.

OXOSSI, Orixá caçador, protetor das matas, dos animais da floresta e dos caçadores. Veste-se de verde, azul turquesa e vermelho. Traz sempre o seu Ofá (arco e flexa). Seu dia é a Quinta-feira e sua saudação é "Okê Arô Oxossi !" Seus filhos, são pessoas muito exigentes no cumprimento das obrigações, de atitudes firmes e até um pouco duras. Não têm "papas na língua" e costumam falar tudo o que pensam. Dão muito valor aos acordos e não faltam com sua palavra. Com tendência à timidez, não gostam de demonstrar suas emoções.

OSSAIM, Orixá das ervas medicinais e das plantas em geral, presentes em todos os rituais de iniciação no Candomblé. É representado por um pássaro pousado num ramo e seu domínio é a mata virgem. Veste-se de verde e rosa. Seu dia é Quinta-feira e sua saudação é "Ewé ô - Ewe assá !". Seus filhos, são pessoas com forte tendência à religiosidade, tolerantes e de bom coração. De personalidade instável, costumam controlar seus sentimentos e emoções. Valorizam a liberdade e não se apegam aos bems materiais.

OBALUAIÊ, ( ou OMOLU, em sua forma velha). O deus das pestes e das doenças de pele. Por ser o deus da peste conhece a cura de todos os males. Veste-se de branco e preto e usa um capuz de palha-da-costa que encobre todo o corpo. Dança com o Xarará. Seu dia é segunda-feira e sua saudação é "Atotô !" Seus filhos, são pessoas que se preocupam demais com os outros, esquecendo de seus próprios interesses. Podem até ter uma boa situação financeira, porém não se apegam aos bens materiais. São inquietos e não apreciam a monotonia.

OXUMARÉ, Orixá da sorte, fartura e fertilidade. Protetor das mulheres grávidas. Seu domínio são os poços e fontes da mata. Veste-se de verde e amarelo ou com as sete cores do arco-íris e é representado por uma serpente. Seu dia é Quinta-feira e sua saudação é "Àrobô bô yi !". Seus filhos são pessoas orgulhosas e exibicionistas. Periódicamente mudam tudo em sua vida: casa, emprego, amigos, sempre buscando novidades. Costumam desenvolver o dom da vidência e possuem intuição aguçada, que normalmente lhes revelam os melhores caminhos.

EWÁ, Orixá das chuvas, rainha dos mistérios e da magia, jovem virgem que recebeu de Orunmilá o poder de ler os Búzios (o Oráculo de Ifá). Comanda os astros e está ligada às mudanças e transformações das águas. Veste-se de vermelho e branco. Seu dia é Sábado e sua saudação é "Ri-rò !". Seus filhos são pessoas extremamente metódicas e racionais. Costumam traçar metas para tudo. Conservadoras, acabam sofrendo com o execesso de rotina que conseguem estabelecer em suas vidas.

XANGÔ, o Orixá da justiça, do trovão e da pedreira. Veste-se de vermelho e branco. Usa uma coroa, e traz o Oxé (machado duplo) e o Xerê (instrumento musical) Seu dia é Quarta-feira e sua saudação é "Kawó-Kabyesilé !". Seus filhos são pessoas fisicamente fortes, atrevidos e prepotentes. Com um senso de justiça muito próprio, não suportam desaforos. As vezes agem como se fossem os donos da verdade. Porém, quando a situação complica, sempre buscam um meio termo, para não sair perdendo.

OXUM, é a rainha dos rios e das cachoeiras (todas as águas doces), do ouro e do amor. Veste-se de amarelo, dourado, azul claro e rosa. Traz em suas mãos o Abebê (espelho-leque) e uma espada se for guerreira. É a segunda esposa de Xangô. Seu dia é Sábado e sua saudação é "Ora Ieiê Ô !". Seus filhos são pessoas graciosas e elegantes, adoram jóias, perfumes e roupas caras. Voluptuosas, sensuais, esbanjam charme e beleza. Possuidoras de muita frorça de vontade e um grande desejo de ascensão social.

IANSÃ, é a deusa guerreira, senhora dos ventos, das tempestades e dona dos raios. É a dona dos eguns, por isso seus filhos são os mais indicados para a entrega de ebós. É a mulher principal de Xangô. Veste-se de vermelho, marrom escuro, e branco. Seu dia é Quarta-feira e sua saudação é "Eparrei Oiá !". Seus filhos, são pessoas alegres, audaciosas, intrigantes, autoritárias e sensuais. Adoram usar joias e bijuterias. Extrovertidas, francas e amantes da natureza. Ambiciosas e de temperamento forte. São guerreiras e comunicativas.

LOGUN-EDÉ, filho de Oxum com Oxóssi. Seus domínios são os leitos de rios e mares. Veste-se com uma pele de leopardo, leva em uma mão o espelho de Oxum e na outra as armas de Oxóssi. Suas cores são amarelo e azul. É representado por um pavão ou um papagaio. Seu dia é Quinta-feira e sua saudação é "Olu A Ô Ioriki !". Seus filhos são pessoas bonitas, atraentes e sedutoras. Carinhosos, amorosos e sensuais. Orgulhosos e vaidosos. Inconstantes, indecisos, frios e calculistas. reservados e um tanto calados. Ciumentos, solitários e discretos.

OBÁ, uma das esposas de Xangô, Orixá do equilíbrio e da justiça. Seu domínio são as águas revoltas. Veste-se de laranja e amarelo, portando espada e protegendo a orelha com um escudo. Seu dia é Quarta-feira e sua saudação é "Obá xirê !". Os filhos de Obá são pessoas pouco atraentes, desajeitadas e de temperamento forte. Agressivas
objetivas. Aparentam ser mais velhas do que realmente são. Costumam ser bem sucedidas nos negócios e gostam de acumular bens.

IEMANJÁ, Orixá da harmonia em família, é considerada a Rainha dos mares e a mãe dos Orixás. Veste-se de azul e branco ou verde claro, portando seu Abebê (espelho-leque)decorado com uma sereia ou uma concha. Seu dia é Sábado e sua saudação é "Odô iyá !" Seus filhos, são autoritários, persistentes, preocupados, responsáveis e decididos. Amigos, protetores, faladores e não suportam a solidão. As mulheres, se comportam como super mães. Quando a segurança dos filhos e da família está em jogo, são agressivos e até traiçoeiros.
NANÃ, é o Orixá feminino mais velho do Panteão. É a mãe de Oxumarê e Obaluaiê. Em sua mão traz seu cetro o Ibiri. Veste-se de lilás, branco e azul. É a protetora dos doentes desenganados. Seu dia é Terça-feira e sua saudação é "Salubá !" Seus filhos são conservadores e apegados às convenções. Calmos, mas às vezes tornan-se agressivos e guerreiros. As mães, são apegadas aos filhos e muito protetoras. Ciumentas e possessivas, exigem atenção e respeito. Não costumam ser muito alegres e não gostam de brincadeiras.
IBEJI, Orixás Gêmeos protetores das crianças e da família. Vestem-se de azul, rosa e verde. São representados por dois bonecos gêmeos ou duas cabacinhas. Seu dia é domingo e sua saudação é "Omi Beijada!" Embora possa ocorrer, são raros os filhos de Ibeji. Essa energia infantil, geralmente se manifesta com o orixá do iniciado. Mesmo sendo adulto, quando em "estado de erê", o iniciado torna-se brincalhão, irreverente, cheio de energia e aparenta ser mais joven. Adoram festas, música e dança.
OXALÁ, é considerado o Pai de todos os orixás. É o mais velho e o primeiro a ser criado. É responsável pela criação do mundo e dos seres humanos. É o Orixá dos inhames novos e da agricultura, que traz as chuvas e que fecunda os campos, Sua festa ligada ao início do ano agrícola costuma ser em agosto e setembro, e inclui a renovação da água do templo e a lavagem dos objetos de culto. Está associado à justiça e ao equilíbrio. É cultuado nas seguintes formas: Oxalufã = Oxalá Velho e Oxaguiã = Oxalá Moço.

OXALUFÃ é o Orixá da paz, veste-se de branco portando sempre seu apaxorô (cajado). É representado por uma pomba branca. Seu dia é Sexta-feira e sua saudação é "Eepaá babá !".

OXAGUIÃ é um Orixá valente e guerreiro, considerado filho de Oxalufã. Também veste-se de branco, dança com muita energia carregando uma "mão de pilão". Seu dia é Sexta-feira e sua saudação é "Exê êêê !

Os filhos de Oxalufã (oxalá velho), em geral são pessoas calmas e dignas de confiança. Dotados de grande sabedoria, estão sempre buscando os significados de tudo o que ocorre ao seu redor. Não cansam de estudar e buscar o conhecimento. Também são teimosos orgulhosos e inteligentes e com tendência à serem preguiçosos.

Os filhos de Oxaguiã (oxalá moço), são pessoas joviais e viris. Ativos, guerreiros, alegres e generosos. Não se deixam influenciar por opiniões alheias. São organizados e metódicos em seus ofícios e projetos. Trabalhadores incanssáveis e por essa razão, suscetíveis à crises de estresse.

Axé !!!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Umbanda

A Umbanda eh uma religiao, puramente brasileira, com suas raizes no camdomble, foi criada para ser uma religao de todos negros, brancos, indios, adultos, crianças, podre, rico, etc...
Fui proclamada em 15 de novembro de 1908, pelo caboclo das 7 encruzilhas, na ocasiao incorporado no medium, Zelio Fernandino de moraes
Os fundamentos da Umbanda variam conforme a vertente que a pratique.
Existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, serem generalizados. São eles:
  • A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, pode receber os nomes Zambi, Olorum ou Oxalá. Algumas das entidades, quando incorporadas, podem nomeá-lo de outra forma, como por exemplo Tupã, para caboclos, entre outros, mas são todos o mesmo Deus.
  • O compromisso com "a manifestação do espírito para a caridade".29 O que significa que a ajuda ao próximo não ser retribuída em dinheiro ou valor de qualquer espécie para o médium, podendo sim o templo receber as contribuições para o andamento e manutenção através de uma cobrança acessível de mensalidade a seus membros.
  • Ritual variando pela origem.
  • Vestes, em geral, brancas.
  • Altar, Congá ou Peji com imagens ou elementos que simbolizem as divindades cultuadas pelo Templo. Exemplos: imagens de santos católicas, africanos, pretos-velhos, caboclos, baianos, marinheiros, boiadeiros etc., ou ainda pedras, madeiras, arcos, machados, etc.
  • Bases: africanismo, espiritismo, amerindismo, catolicismo.
  • Serviço social constante nos centros.
  • Magia com foco no bem estar do ser humano.
  • Batiza, consagra e casa.
  • O culto aos orixás como manifestações divinas.
  • A manifestação dos guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns ou "aparelhos", também chamados de "cavalos".
  • O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de diferentes formas.
  • Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, mas que existe para nortear os trabalhos de cada terreiro.
  • A crença na imortalidade da alma.
  • A crença na reencarnação e nas leis cármicas.
Vale ressaltar que o surgimento da Umbanda por meio do Zélio é apenas mais uma vertente da possibilidade do surgimento dessa grandiosa e diversificada religião